O prefeito Washington Quaquá é suspeito de ter dado gratificações à funcionários sem publicidade, e permitido que servidores em cargo de chefia solicitassem para eles próprios o pagamento de gratificações.
Além do prefeito de Teresópolis, o prefeito de Maricá também pode ser investigado por irregularidades. Washington Luiz Cardoso Siqueira, o Quaquá, é suspeito de beneficiar funcionários sem a devida divulgação. Na quarta-feira (3), poderia ser aberta uma CPI, mas a decisão foi adiada.
O movimento calmo fora da Câmara Municipal contrastou com a agitação no plenário. A Câmara de Vereadores ficou cheia para acompanhar a sessão que poderia definir o futuro da administração de Quaquá. As denúncias de que ele teria dado gratificações à funcionários sem a devida publicidade, e de que teria permitido que servidores em cargo de chefia solicitassem para eles próprios o pagamento de gratificações, foram feitas por moradores. Os documentos chegaram à Câmara na segunda (1), acompanhados de 7.000 assinaturas.
Os documentos são analisados pela Comissão de Justiça e relatório final da Câmara. Os integrantes dessa comissão pediram 15 dias de prazo para concluir o texto e enviar para análise dos outros vereadores. Esse tempo é previsto pelo regimento interno da casa. Depois das discussões, o presidente da Câmara anunciou que a votação do parecer da comissão será no dia 17 de agosto.
A votação não afasta o prefeito Washington Quaquá do cargo, mas pode gerar um processo de cassação. Para que uma Comissão Processante seja aberta, é preciso o voto favorável de 8 dos 11 vereadores de Maricá.
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