Redação SRZD | Rio+ | 30/08/2011 17h40
Uma operação para reprimir a máfia dos caça-níqueis em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, foi realizada nesta terça-feira com a participação de 120 policiais civis de várias delegacias do Rio. Além de repreção a máfia, também foram checadas cerca de 160 denúncias sobre o paradeiro de suspeitos envolvidos no assassinato da juíza Patricia Acioli, de 47 anos. Segundo a Policia Civil, 12 pessoas foram presas e 62 máquinas apreendidas.
Segundo a polícia, uma fábrica de montagem de caça-níqueis foi fechada no início da tarde desta terça-feira, no bairro Lindo Parque, também em São Gonçalo, e apreendidas no local, 25 carcaças de máquinas caça-níqueis.
Os suspeitos foram encaminhados para a 72ª DP (São Gonçalo). Ainda de acordo com a polícia, um dos braços econômicos das milícias seriam a atividade ilícita dos caça-níqueis.
Participaram da operação as delegacias de Comabte às Drogas (DCOD), Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Roubos e Furtos (DRF), Polinter, de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA/Niterói), Delegacia de Homicídios da Baixada, de Niterói e de São Gonçalo (DHNSG), Divisão Antisequestro (DAS), Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) e Fazendária (DELFAZ).
Relembre o caso
A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi morta a tiros na noite desta quinta-feira quando estava dentro de seu carro, na porta de casa na localidade de Timbau, em Piratininga, Niterói. De acordo com um primo da vítima que não se identificou, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros por volta das 23h30 com pelo menos 15 tiros de pistolas calibres 40 e 45 disparados.
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