O diretor do Instituto de Criminalísta Carlos Éboli, Sérgio Henriques, informou ao SRZD que não foram encontrados vestígios de pólvora tanto nas mãos do atacante do Corinthians, Adriano "Imperador", como nas mãos da estudante Adriene Ciryllo Pinto, 20 anos. O laudo, segundo ele, estava pronto desde a semana passada, mas só foi divulgado nesta terça-feira. Henriques explicou que, apesar de os vestígios não estarem nas mãos, que podem ter sido lavadas antes de as análises serem colhidas, poderiam estar nas roupas usadas por Adriano ou Adriene no dia do acidente.
Sérgio Henriques não soube informar se a polícia civil recolheu material para serem feitos mais testes para saber de onde partiu o tiro que acertou o dedo da mão esquerda da estudante. A mesma chegou a declarar que estava manuseando a arma quando houve o disparo acidental. A primeira versão de Adriene foi de que Adriano foi o autor do disparo. O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca).
O incidente aconteceu na véspera do Natal. Adriano saía de uma casa de shows na Barra da Tijuca, na zona oeste do Ri, em sua BMW, quando houve o disparo. O jogador estava de férias no Rio. Adriene foi levada para o Hospital Barra D'Or, onde ficou internada por 5 dias. A assessora da unidade, que se identificou apenas como Eliane, disse que o Hospital não vai se pronunciar sobre a dívida da internação da paciente no local, tampouco iria revelar o valor e se o mesmo tinha sido pago.
A polícia informou que Adriene não deverá ser indiciada por denunciação caluniosa pelo fato de ter confessado a autoria do disparo. Porém, segundo o delegado Fernando Reis, a investigação continua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário